
Psicólogo
Gilmar Miranda


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A ansiedade faz parte do ser humano e é uma reação normal frente a uma atividade ou evento que precisamos executar. Seja no trabalho, na escola, faculdade ou no cotidiano da vida, iremos sempre confrontar com fatos e decisões que necessitamos tomar e a reação do corpo, através da ansiedade será a “energia” que nos estimula a execução.
A ansiedade também nos protege e auxilia frente a um perigo externo. A reação que provoca no indivíduo, prepara o corpo para se defender, seja lutando ou fugindo da ameaça. Todos os sintomas fazem parte dessa defesa: a aceleração do ritmo cardíaco e da respiração, a adrenalina na corrente sanguínea, o aumento da sensibilidade e da percepção.

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O problema da ansiedade é quando ela aparece de maneira desproporcional, intensa a um evento, em que a ameaça não exija toda essa reação ou até quando a ansiedade surge, sem que não haja nenhum fator externo prenunciando um perigo.
Diferente da ansiedade normal, que dura o tempo necessário para levar a efeito um trabalho, a ansiedade patológica persiste e traz sensações físicas que perturbam o funcionamento da pessoa. São os transtornos de ansiedade, um grupo de transtornos que têm como características em comum entre eles, uma ansiedade e um medo exagerados, intensos e persistentes. As reações produzidas interferem no cotidiano, no desempenho, na qualidade de vida e causam perturbações no comportamento, trazendo danos consideráveis e significativos em todas as áreas, criando na pessoa com o distúrbio, comportamentos de esquiva para aliviar o sofrimento.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE: TIPOS, SINAIS E SINTOMAS
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)
Diagnóstico
Caracterizada por uma intensa preocupação e ansiedade que dominam a vida de um indivíduo. Tudo é motivo para se preocupar, mesmo eventos em que não há razão para isso.
Há sempre uma tendência ao negativismo, um medo que as coisas não deem certo e que não consiga desempenhar de maneira satisfatória alguma atividade, seja no campo educacional, familiar, profissional, social ou com a própria saúde.
Angústia, sofrimento e irritabilidade dominam boa parte da vida de uma pessoa com TAG, prejudicando os relacionamentos e as expectativas. Há uma sensação de impotência em controlar a sua excessiva preocupação e os pensamentos que perturbam a sua mente.
Além da preocupação e ansiedade excessivas, outros sinais e sintomas acompanham o indivíduo: inquietação; dificuldade para relaxar e se concentrar; tensão muscular; alteração e perturbação do sono; cansaço; sudorese; distúrbios gastrintestinais; cefaleia; irritabilidade; dores inexplicáveis; tremores; tontura; taquicardia; formigamentos; falta de ar; dificuldade para engolir e tem uma característica de se assustar facilmente.​
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Primeiras manifestações
O início do transtorno de ansiedade generalizada ocorre durante a adolescência ou início da idade adulta. Quanto mais precoce o início, piores são os prejuízos
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Probabilidade sobre gênero
O sexo feminino tem o dobro de probabilidade sobre os homens de terem o transtorno de ansiedade generalizada.
Causas do desenvolvimento
Fatores genéticos, ambientais e características do temperamento do indivíduo são fatores de risco ao desenvolvimento e evolução do transtorno. Fatores ambientais interferem na intensidade dos sintomas, com piora do quadro na presença de eventos que perturbam o equilíbrio interno do paciente.
TRANSTORNO DE PÂNICO
Diagnóstico
O que distingue o transtorno de pânico é um conjunto de sinais e sintomas e a presença de ataques de pânico inesperados e recorrentes. Durante a crise, a pessoa sente um medo intenso de perder o controle, de ficar louco, acha que vai desmaiar ou morrer e que está tendo um enfarte.
Há um forte desconforto que traz muito sofrimento e limita a vida social do paciente. Com medo de ter outros ataques, altera o seu comportamento, se privando de fazer coisas ou frequentar lugares que antes eram rotineiros na sua vida.
Esses ataques de pânico inesperados não precisam ter um motivo para se manifestarem. As crises são repentinas, independente se a pessoa está em um momento de tranquilidade ou não e têm curta duração, geralmente em torno de 10 minutos atinge o seu pico, se prolongando a crise até 20 ou 30 minutos. Dificilmente uma crise de pânico se estende por uma hora.
Durante os ataques de pânico inesperados, uma série de sintomas físicos e cognitivos se manifestam como: taquicardia; aumento do ritmo respiratório; sudorese; tontura; fraqueza; sensação térmica corporal de calor ou frio; formigamentos; aperto ou dor torácica; dor de estômago; mal estar abdominal; sensação de falta de ar, de asfixia ou sufocamento; sensação de estar saindo do seu corpo (despersonalização); sensação que o que está vivendo não faz parte da realidade (desrealização); distúrbios gastrintestinais; tremores ou agitação; pode apresentar sintomas de agorafobia; medo de perder o controle e estar ficando louco; sensação que está morrendo ou sofrendo um ataque do coração. Junte a todos esses sinais e sintomas, uma intensa preocupação e medo de ter outros ataques de pânico e comportamentos de evitação do lugar onde estava quando desencadeou uma crise.
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Primeiras manifestações
O início do transtorno de pânico geralmente ocorre no final do período da adolescência ou começo da idade adulta.
A pessoa que eventualmente sofreu um ataque de pânico, não terá obrigatoriamente um desenvolvimento do transtorno de pânico. O ataque de pânico não é um sintoma exclusivo desse transtorno, podendo ocorrer em outros distúrbios mentais. Além disso, pessoas que fazem uso de substâncias de abuso, podem ter reações de pânico quando consomem drogas estimulantes (cocaína, anfetamina, metanfetamina, por exemplo), LSD e maconha.
Os ataques de pânico apresentam duas categorias: o ataque de pânico esperado que se manifesta a partir de um estímulo e os ataques de pânico inesperados que não necessitam de estímulos ou eventos para desencadearem uma crise, como no caso do transtorno de pânico.
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Probabilidade sobre gênero
A incidência é mais habitual no sexo feminino, sem diferenças clínicas no desenvolvimento de sintomas entre homens e mulheres.
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Causas do desenvolvimento
Os antecedentes hereditários têm grande peso no desenvolvimento do transtorno, como descendentes de 1° grau de pessoas com transtorno de ansiedade, distúrbio depressivo e transtorno bipolar.
Fatores ambientais como eventos traumáticos e estressantes e características do temperamento da pessoa, também são elementos de risco que aumentam a possibilidade de desencadear e instalar o transtorno de pânico.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO
Diagnóstico
A ansiedade causada por uma separação se identifica como transtorno de ansiedade de separação, quando ocorre a presença de medo ou ansiedade intensa e inadequada, frente à possibilidade ou circunstâncias que levem a separação de casa ou de uma figura, na qual o indivíduo tem forte vínculo afetivo, como os pais. Esse estado de profunda preocupação se estende a possíveis acontecimentos ruins que possa acontecer a eles ou privar da companhia deles.
Separar da casa é como tirar da zona de conforto, de um ambiente conhecido que lhe dá segurança e tranquilidade emocional.
Esse transtorno causa um grave prejuízo à interação com o meio e ao desenvolvimento do indivíduo, afetando o comportamento.
Caracteriza-se pela manifestação dos seguintes sinais e sintomas: dificuldade para se ausentar de casa ou estar sozinho sem a figura de referência afetiva; preocupação intensa que algo aconteça as pessoas das quais têm apego ou medo de sofrer algo que provoque o afastamento; ansiedade ou medo excessivo de que algum acontecimento trágico cause a separação da figura de vinculação; não consegue interagir com o meio estando sozinho sem a figura de apego e se recusando a frequentar a escola, casa de amigos ou dormir longe dos pais; em relação a dormir, tem dificuldade de dormir em quarto separado dos pais, quer dormir com eles e vive apegado aos genitores; pesadelos recorrentes sobre separação que provocam angústia; comportamentos com sinais de sofrimento emocional quando separado da figura de apego ou obrigado a ficar longe, manifestando crises de choro, ataques de raiva, apatia ou isolamento social; sintomas físicos como dores de cabeça, dor abdominal, náuseas e vômitos.
A manifestação do transtorno de ansiedade de separação não acontece só na infância, podendo ocorrer na adolescência e fase adulta. Os adultos com esse transtorno são pessoas extremamente preocupadas com os familiares (filhos, cônjuge), tendo dificuldades de ficarem longe deles. Apresentam sintomas de palpitações, sensação de desmaio e tontura.
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Primeiras manifestações
Entre os transtornos de ansiedade é o predominante em crianças com faixa etária abaixo de 12 anos e vai diminuindo esse predomínio, proporcionalmente ao aumento da idade.
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Probabilidade sobre gênero
Comum a ambos os sexos.
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Causas do desenvolvimento
A genética é fator importante no desenvolvimento do transtorno. Outros componentes de risco são os fatores ambientais. Entre esses fatores incluem-se eventos que causaram grande angústia e dor, levando a um desequilíbrio emocional. Exemplos: morte, doenças graves, internações hospitalares, principalmente se essa intercorrência for com a mãe.
A disfunção do sistema familiar pode ser um fator de desgaste emocional.
Estudos relatam que crianças com esse transtorno têm maiores probabilidades de ter TDAH, bipolaridade e transtorno de pânico.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL (FOBIA SOCIAL)
Diagnóstico
O fator de evidência do transtorno de ansiedade social (fobia social) é a presença de um medo ou ansiedade exacerbadas frente a eventos sociais em que a pessoa se sente exposta a uma avaliação do seu desempenho.
Há um grande temor que essa avaliação seja negativa, a ponto de se sentir envergonhado, rejeitado ou de alguma maneira ofender os outros por seu comportamento. Tem receio que as pessoas percebam o seu estado de apreensão, o que colabora para a sua ansiedade acentuar. Não há por parte do indivíduo condições de avaliar a real ameaça que esse evento representa, por isso, o medo e ansiedade são desproporcionais ao perigo.
Indivíduos com esse transtorno são inseguros, evitando fazer algumas atividades que são rotineiras e comuns a outras pessoas, mas que para eles trazem sofrimento quando realizadas a frente dos outros. Assinar um cheque, fazer alguma anotação, se alimentar ou beber, usar um banheiro público na presença de alguém (mais comum nos homens) são algumas das ações que causam muita apreensão.
Os sinais e sintomas desse transtorno incluem: dificuldade de se relacionar com outras pessoas; medo de julgamento e de situações constrangedoras; ansiedade antecipatória perante um evento; comportamentos de esquiva para aliviar o sofrimento(o que pode levar a um isolamento); prejuízos à vida social, profissional e educacional; ruborizar (ficar com a face vermelha); sudorese; tremores quando se sente exposto; dores abdominais; dor de estômago; náuseas; medo de falar em público ou de fazer apresentação de um trabalho; palpitações; necessidade de usar o banheiro para necessidades fisiológicas; choro e manifestações de raiva em crianças. Se não consegue evitar ou suportar situações sociais em que se sente avaliado, a ansiedade é tanta que pode desencadear uma reação de pânico (ataques de pânico esperado).
As pessoas com transtorno de ansiedade social ou fobia social têm consciência desse medo e ansiedade exagerados, mas escapa do seu controle.
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Comorbidades
Pode haver a presença de outras condições médicas em pessoas com esse transtorno. Entre essas condições estão a depressão, transtorno obsessivo compulsivo, outros transtornos de ansiedade e síndrome de dependência.
Para aliviar os sinais e sintomas desagradáveis o indivíduo pode recorrer ao uso de substâncias lícitas ou ilícitas como bebida alcoólica ou outras drogas.
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Primeiras manifestações
O início ocorre na maioria das vezes entre 8 e 15 anos de idade, raro na idade adulta.
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Probabilidade sobre gênero
Frequência maior no sexo feminino.
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Causas do desenvolvimento
Tem forte componente hereditário. Fatores ambientais interagindo com a hereditariedade também são causas que facilitam o desenvolvimento do transtorno, assim como as características do temperamento da pessoa.
MUTISMO SELETIVO
Diagnóstico
É um transtorno pouco frequente que consiste em uma seletiva dificuldade de comunicação em uma situação pontual.
As crianças com mutismo seletivo não conseguem falar ou manter um diálogo com pessoas estranhas ou em ambiente diferente da sua casa, como na escola e em situações sociais, em que se espera uma interação.
Em casa, a criança mantém uma comunicação e interage normalmente com pais e irmãos, fala com animais, mas muitas vezes, essa dificuldade de manter um diálogo se estende também a amigos e alguns parentes de segundo grau.
Há um grande prejuízo no desenvolvimento educacional e social. Existe um desejo de falar dessas crianças, mas fracassa pela ansiedade e medo excessivos, usando outros recursos para se comunicar, através de gestos, escrevendo ou apontando o que quer.
As características do paciente com mutismo seletivo são isolamento e retraimento social; timidez excessiva; medo de constrangimento; dependência paterna; apego; negativismo; comportamentos agressivos e de birra; comportamento opositor leve.
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Primeiras manifestações
É um transtorno relativamente raro, de baixa prevalência. O início é mais frequente antes dos 5 anos de idade, mas muitas vezes não é diagnosticado até o início das atividades escolares.
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Probabilidade sobre gênero
Não há distinção entre gênero, mas é mais comum no sexo feminino.
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Causas do desenvolvimento
Um conjunto de vários fatores interagindo entre si, colabora para o desenvolvimento do transtorno. A ansiedade excessiva pode ser o resultado de fatores genéticos envolvidos.
Outros riscos incluem afetividade negativa ou inibição comportamental (temperamento do indivíduo), além de fatores ambientais como comportamento dos pais demonstrando uma inibição social, super protetores ou controladores, e situações traumáticas vividas pelo paciente.
A persistência do transtorno é variável, podendo ter uma duração de alguns meses ou anos. A recuperação é influenciada pelo tempo do início do tratamento. Quanto mais tarde, pior o prognóstico
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Comorbidades
Transtorno de ansiedade social, transtorno de ansiedade de separação e fobia específica.
AGORAFOBIA
Diagnóstico
O que caracteriza a agorafobia é um medo ou ansiedade exagerada, intensa e persistente que se manifesta em situações como: quando a pessoa está em local fechado como no cinema, teatro, igreja, túnel; sair de casa desacompanhado; permanecer em uma fila; ficar no meio de muita gente como em ginásio de esportes ou estádios; estar em espaço aberto; ter que utilizar transporte público como ônibus, trem, metrô e avião.
Ficar preso em um congestionamento, shopping lotado, atravessar uma ponte, usar elevadores, ir a restaurantes são eventos que fazem parte do dia a dia, mas de grande sofrimento a quem sofre dessa fobia. São situações que causam apreensão e angustia e por isso evita, temendo não poder ser socorrido ou ter dificuldades para sair, caso alguma coisa de ruim lhe aconteça.
Desenvolve comportamentos de esquiva para aliviar o desconforto, o que pode levar a um isolamento social e ter limitações que incapacitam o indivíduo para a vida.
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Primeiras manifestações
Raro acontecer na infância. Normalmente a manifestação ocorre no final da adolescência e início da fase adulta. Pode desenvolver-se a partir de um ataque de pânico em local público.
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Probabilidade sobre gênero
É duas vezes maior a probabilidade de ocorrer agorafobia no sexo feminino.
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Causas do desenvolvimento
Tem um forte componente genético (61%) para a predisposição. Fatores ambientais como eventos que causam dor e desequilíbrio emocional, além de características do temperamento são componentes de risco ao desenvolvimento da agorafobia.
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Comorbidades
Depressão; outros transtornos de ansiedade; abuso de álcool e medicamentos sedativos; transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
FOBIA ESPECÍFICA
Diagnóstico
A evidência da fobia específica é o medo ou ansiedade exagerada e intensa, restrita a uma situação fóbica ou objeto (estimulo fóbico).
Os estímulos fóbicos que causam medo ou ansiedade são agrupados em categorias, a saber:
Fobia a animais como cachorros, gatos, baratas, aranhas, pássaros, insetos e outros;
Fobia relacionada a ambiente natural como tempestades, vento, água ou altura (acrofobia)
Fobia a sangue-injeção-ferimentos como ver feridas e procedimentos médicos, tomar medicação injetável, ver sangue, agulhas e seringas;
Fobia situacional como elevadores, pontes, avião, ambiente fechado (claustrofobia) e fobia a outras situações como vomitar, levar choque elétrico, asfixia e em crianças, fobia a som alto e a personagens com roupas de fantasia (palhaço, por exemplo).
Quando a pessoa tem contato com esses estímulos fóbicos, o desconforto e a angústia são tão intensos e desproporcionais a ameaça representada, que pode desencadear uma reação de pânico. A fobia por sangue-injeção-ferimentos causa desmaios em pessoas expostas a esses estímulos.
O paciente, mesmo sabendo ser descomedido a sua reação, não consegue aliviar o seu sofrimento, sendo um fator prejudicial e limitante à sua vida. Para não confrontar com os estímulos fóbicos, a pessoa desenvolve comportamentos de esquiva para combater o seu estado ansioso. Em crianças, a fobia específica se manifesta através de choro ou ataques de raiva.
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Primeiras manifestações
Não há um período exclusivo para o início dos sintomas, sendo mais comum desenvolver na infância e adolescência. O gatilho é a exposição a um evento traumático que pode ser uma experiência ruim com algum animal (ser atacado); presenciar um acidente grave; ler, ouvir ou assistir sobre uma notícia trágica (guerra, incêndios, acidentes, atentados) e sofrer um ataque de pânico.
Apesar de o início ser em pessoas jovens, os sintomas podem perseverar na idade adulta.
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Probabilidade sobre gênero
A proporção é maior no sexo feminino, mas em categorias diferentes, ocorrendo mais nas mulheres as fobias de animais, de ambiente natural e situacionais, sendo o estímulo fóbico sangue- injeção-ferimentos, compartilhado igualmente por homens e mulheres.
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Causas do desenvolvimento
Predisposição hereditária, influência de fatores ambientais e características do temperamento são componentes de risco para o desenvolvimento da fobia específica.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE INDUZIDA POR SUBSTÂNCIA/ MEDICAMENTO
Nesse tipo de transtorno, sintomas como ansiedade e reações de pânico são decorrentes do uso de substâncias, entre elas, álcool, maconha, alucinógenos, inalantes, cocaína e outros estimulantes. Também medicações prescritas para um tratamento podem ter efeitos adversos que se assemelham a sintomas de ansiedade.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DEVIDO A OUTRA CONDIÇÃO MÉDICA
Os ataques de pânico ou sintomas de ansiedade são produzidos em consequência de outras doenças.
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FATORES DE RISCO
A ação de fatores ambientais sobre a predisposição genética, favorece o desenvolvimento de transtornos de ansiedade.
Os fatores de risco são: antecedentes hereditários de transtornos mentais e de ansiedade; vivências de situações estressantes ou constrangedoras (na infância e na fase adulta); luto por uma perda; doenças; inibição comportamental ou timidez na infância; superproteção dos pais; sensibilidade à ansiedade e a avaliações negativas; dificuldade em assumir responsabilidades; mudanças (seja de escola, cidade ou país); níveis elevados de cortisol na saliva (especificamente para transtorno de ansiedade social); sistema familiar disfuncional.
TRATAMENTO
O tratamento é realizado com medicamentos, após avaliação médica, psicoterapia ou ambos. A mudança nos hábitos e rotina de vida também são importantes. Atividades físicas, avaliação e planejamento no ritmo de trabalho, dar importância ao tempo de sono (com qualidade) e descanso, além de priorizar o lazer como hábito, fazem parte do auxílio ao tratamento medicamentoso (psiquiatra) e psicoterápico (psicólogo clínico).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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